Começou a escola!

Setembro é o mês da confusão! Vejamos a minha lista de mãe para início de aulas:

• Comprar materiais escolares.


• Verificar se a roupa ou farda deste ano ainda serve.


• Renovar inscrições de actividades extra-curriculares.


• Comprar sapatilhas.


• Tratar do transporte escolar.


• Fazer mochila da muda de roupa.


• Fazer a mochila da roupa de cama.


• Fazer a mochila da ginástica.


• Fazer a mochila da natação.

Terminadas todas estas tarefas pensamos o mais difícil está feito e que estabelecida a rotina, podemos continuar a vida. Que grande engano! A parte mais difícil começa agora: gerir a nossa ansiedade e a dos nossos pequenos que encaram a escola com um misto de excitação e medo.

As minhas filhas já estão na escola há 2 anos e ainda não me consegui habituar a deixa-las lá. Já não choro como no primeiro dia em que deixei a mais velha (sim, é normal), mas à medida que me vou afastando da escola a minha cabeça é assaltada por questões como: será que as amigas a vão tratar bem? A professora será demasiado dura? Haverá higiene? E se se magoa?

Pior, como deixei de ter visibilidade sobre o que acontece na escola, todos os comportamentos delas são justificados pelo que aconteceu na escola. Vejamos, se está triste é porque a amiga não lhe ligou; se está aérea é porque não dormiu o suficiente, etc, etc.

Duas dicas para nos mantermos saudáveis:

1 - Falar com as professoras e auxiliares. Elas é que nos podem dizer realmente o que se passa na escola e descansar o nosso pobre coração de mãe.

2 - Falar todos os dias com elas. Qual a melhor parte do teu dia? O que foi que te fez rir hoje? O que foi que te fez chorar hoje? Este tipo de questões são capazes de pôr a falar os mais caladinhos.

Bom ano escolar!

As férias nunca mais acabam...

Antigamente era assim. Tinhamos quase 4 meses de férias (ao ponto de querer que elas acabassem) e os nossos pais só tinham um sítio onde nos deixar. Com os avós óbvio! Quem não tem memórias dos dias enfiados em casas escuras, com sofás de veludo, deitados na alcatifa a ver os "Jogos Sem Fronteiras". Era uma animação!

Os nossos queridos progenitores, de certo que aproveitavam essas alturas para fazer "férias" de nós. Saudades? Nem por isso pois não há melhor lugar para deixar os filhos do que com os nossos pais.

Entretanto, os tempos mudaram e agora são raros os avós que podem ou querem ficar com os netinhos. Assim, o pensamento "as férias nunca mais acabam", adquiriu para mim um novo sentido.

Começo por fazer um planeamento de cada uma das semanas a fim de avaliar quais as semanas mais críticas (aquelas em que não tenho com quem as deixar) para atempadamente arranjar uma solução. Trata-se de uma questão de sobrevivência para que possa ir trabalhar descansada e não um capricho de uma mãe stressada.

Para outras mães com o mesmo problema, deixo aqui duas sugestões de ATL's que recomendo vivamente. O primeiro é uma boa solução para crianças com menos de 3 anos em part-time. O segundo, o ATL perfeito para deixar os nossos filhos ginasticados, felizes e cheios de terra :-)

http://www.minimundo.pt/

http://www.cangulula.com/

Boa sorte!

A melhor de todas as minhas vidas!

Elas estão finalmente a dormir. Eu, lá consegui reunir forças para não adormecer no sofá para acabar o meu livro e pesquisar algumas coisas na net. Afinal de contas, é neste fim de noite que começa a minha última vida, aquela em que me torno apenas a Rita de 32 anos.

Pesquisei alguns blogs sobre a experiência de ser mãe. Há por aí imensos! E apenas uma vista de olhos por alguns artigos permitiu-me perceber que existem vários tipos de mães. Irei inumerar os três tipos com que menos simpatizo:

• As mãe que se dizem desnaturadas e que referem os filhos como seres adorados, excepto quando começam a chatear e nessa altura tornam-se putos mimados;


• as mães piegas que choram de cada vez que a criança faz um doi-doi e chamam logo o papá para vir ajudar;


• as mães egocêntricas que têm o blog só para deixar registado cada dia do seu rebento que daqui a nada já anda na faculdade.

Este blog é para todas as mães "normais". Aquelas que brincam mas impõem regras, aquelas que reagem perante um problema, aquelas que adoram os seus filhos mas reconhecem que não são sua propriedade. E principalmente, para aquelas que sabem que vão cometer erros mas não vêm nisso grande drama.

O nome de Vida de Mãe Rita vem do facto de as minhas filhas me chamarem Mãe Rita (como se tivessem outra, LOL). A verdade é que esta é melhor de todas as minhas vidas!