segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Controlo social


Controlo nas redes sociais
Foi descoberta uma página pessoal no FB com fotografias de crianças e  comentários libidinosos. Pode até ser uma criança que resolveu fazer uma brincadeira parva, mas também pode ser um adulto a cobiçar as criancinhas indefesas.

A verdade, é que muitas vezes esquecemos-nos que o controlo parental também passa pelo controlo social. Ou seja, é nossa responsabilidade controlar a atividade dos nossos filhos nas redes sociais e nossa também da partilha que fazemos deles na net.

Que existem predadores na net, não há dúvidas. Sobre isso já fiz dois posts sobre as ferramentas de segurança e sobre a partilha de fotos. Contudo, nunca tinha abordado o tema da segurança nas redes sociais.

Pessoalmente, não partilho nas redes sociais as fotografias dos meus filhos. Mesmo tendo condições de privacidade no meu perfil muito restritas. De um momento para ou outro, há uma falha na programação ou FB decide alterar a sua política de privacidade (como aconteceu com o Instagram) e as fotos ficam públicas.

O que podemos fazer para introduzir algum controlo social na partilha de informação/imagens dos nossos filhos e pelos nossos filhos?

  •  Desligar as informações de localização nos smartphones para que as fotografias não possuam esse código quando são partilhadas.
  • Solicitar aos amigos/familiares para não partilharem as fotografias ou explicar como podem partilhar (deem preferência ao email ou a caixas de partilha como o dropbox).
  • Se estão longe e precisam partilhar mais, criem um blog pessoal com acesso apenas a determinadas pessoas.
  • Alterar os filtros de privacidade nas definições da nossa página e criar grupos de amigos para diferentes graus de partilha.
  • Editarperfil de cada amigo (amigo chegado, conhecido, amigo) por forma a selecionar o que deve visualizar.
  • Atualizar esta última lista periodicamente.
  • Evitar colocar comentários ou tags reveladoras como nomes, localização etc.
  • As fotos até podem ser fofas e divertidas mas quanto mais interessantes, maior o risco de viralidade.



Pode parecer uma caça às bruxas mas a ideia de que a internet e redes sociais são fechadas e seguras é irreal. A internet é 100% pública e aberta e é isso que a torna tão universal e atrativa.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

15 maneiras de dizer "Adoro-te"

Dizemos aos nossos filhos que gostamos deles todos os dias. Mas será que o demonstramos tantas vezes como gostaríamos? Na azáfama do dia-a-dia, entre TPC's, banhos, jantar, arrumar, planear e tantas outras obrigações, esquecemo-nos que pequenos gestos fazem-nos sentirem-se especiais.

Existem 1001 maneiras de dizer "Adoro-te". Desta, escolhi apenas 15:

  1. Com o telemóvel, tirar fotografias tontas. É um momento super divertido e intimo
  2. Cortar em forma de coração as torradas, panquecas...
  3. Colocar um papelinho na lancheira com um recado, ou apenas em forma de coração.
  4. Fazer um programa "exclusivo" com ele/ela.
  5. Ensinar-lhe a fazer algo que adora.
  6. Fazer algo que ele/ela adora.
  7. Ver albúns de fotografias de quando ele/ela era pequeno/a.
  8. Transformar a sala num acampamento/castelo/forte.
  9. Colocar no quarto um mural com os desenhos/fotografias deles.
  10. Fazer asneiras com eles: luta de almofadas, misturar ingredientes na cozinha, brincar com pistolas e água...
  11. Sentar-se ao lado dele/dela e ver a série ou desenhos animados. Rir com eles :-)
  12. Arrumar-lhe o quarto e explicar o que fez para que ele/ela perceba o trabalho que deu.
  13. Fazer-lhe o prato/sobremesa favorito.
  14. Todas as manhãs, dizer-lhe algo que gosta nele/nela.
  15. Dar muitos beijinhos e festinhas.
Resumindo, diga-lhe "Adoro-te" de todas as maneiras e em todas as línguas!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Sem medos - Vacinação Obrigatória

http://www.abc.net.au/local/stories/2013/06/06/3776327.htm
A Linda e o Ian são pais que adoram o seu filho Alijah. Informaram-se a acharam que era melhor não vacinar os filhos devido aos possíveis efeitos secundários. Provavelmente, foram informados que seguindo uma dieta saudável e uma rotina estável, nunca teriam que se preocupar.

Com 7 anos, o pequeno Alijah foi internado com Tétano apenas por se ter cortado no pé. Esteve em coma induzido durante 3 semanas, e apesar de já se encontrar bem, teve que aprender a andar e comer de novo.

Parece inacreditável que em 2013 estejamos a dar passos para trás face ao desenvolvimento da medicina. Estamos numa Era em que é possível não morrer de Tétano através de uma simples vacina, e mesmo assim, envolvidos por esta nova moda pró-natureza e anti-químicos, somos guiados a acreditar que todo o esforço em pesquisa e inovação para assegurar a sobrevivência da espécie humana face aos milhões de vírus e batérias existentes na terra, é conversa de grandes laboratórios!

Algumas respostas para quem ainda tem dúvidas:

1 - São raras as crianças que têm reações secundárias às vacinas à excepção de febre. No mundo são vacinados milhões de crianças. O objectivo é induzir uma reação de criação de anticorpos na criança. Se todos se sentissem mal, já se tinham alterado as fórmulas.

2 - Ao não vacinar a sua criança, está a contribuir para a não erradicação de uma doença colocando os outros em risco.

3 - Mesmo que a doença esteja erradicada em Portugal, não está noutros países onde ainda existe tuberculose por exemplo. O seu filho poderá contrair à mesma a doença através de um portador.

4 - As vacinas são seguras. Em tempos achava-se que a tríplice viral poderia causar autismo mas diversos estudos já comprovaram que não é verdade.

Pode fazer o download do Programa Nacional de Vacinação em: http://www.mgfamiliar.net/itemgenerico/programa-nacional-de-vacinacao

Caso tenham dúvidas adicionais, contactem o pediatra ou a área de vacinação no seu Centro de Saúde.